O SENHOR É CONTIGO, HOMEM VALOROSO...

"NÃO TENTE SE TORNAR UM HOMEM DE SUCESSO. EM VEZ DISSO, TORNA-SE UM HOMEM DE VALOR." - ALBERT EINSTEIN

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROSPERIDADE:

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3. A PROSPERIDADE É "FRUTO E RESULTADO DE OBJETIVOS RELEVANTES, PROPÓSITOS BEM DEFINIDOS". 

 

A pergunta que se deve fazer é esta: Para qual objetivo e propósito eu quero ter dinheiro? Para que eu quero ser prospero e bem resolvido financeiramente? A LEI DA INTENÇÃO. Falaremos agora sobre o poder da Intenção. Para que você deseja ter o dinheiro, quais as motivações pessoais da riqueza.  

Um princípio tem que ser observado na questão prosperidade é os propósitos, Deus (isto em tese a prosperidade que vem de Deus), não colocará dinheiro na mão de pessoas que não tem objetivos relevantes.  

Quando chegamos diante de Deus pedindo riquezas para que possamos sim ter uma vida bem resolvida, mas também para investir no reino, em orfanatos, asilos, casa de recuperação, assistência social, missões e muitas outras áreas que poderíamos observar aqui, aí assim podemos dizer que tenho e temos objetivos relevantes.  

O objetivo é de suma importância no caminho da prosperidade. Entendo que de uma forma explícita está era uma das coisas que o Senhor Jesus abordou no sermão da montanha falando sobre riquezas.  

 

         "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" - (Mt6.19-21).  

 

         Devemos levar em consideração a palavra "ajunteis", "tesouro", "terra", "céus". São palavras sentenciais no texto. O que seria ajunteis, será que Jesus estava sendo contra as economias pessoais que cada pode vir a ter? Será que Jesus é contra poupança, ter investimentos ou possivelmente ter dinheiro? São perguntas que possivelmente responderemos aqui.  

 

         Quero aqui aproveitar o ensejo e abordar um assunto muito contextua: DAR DINHEIRO NA IGREJA. 

 

Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas? 

 

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja. 

 

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados. 

 

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira. 

 

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam. 

 

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente. 

 

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente. 

 

Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar. 

 

“A comunicação é senhora das nossas emoções e sentimentos”. Bons sentimentos produzem boas realizações e maus sentimentos produzem más realizações.  Emoções positivas e emoções negativas para ser bem sucedido com o dinheiro.


Ademilson Gomes de Oliveira. 

Capítulo do Livro que será lançado, "o que é prosperidade?". 

CATANDUVA - SP.

NAIOTE PLACE.