O SENHOR É CONTIGO, HOMEM VALOROSO...

"NÃO TENTE SE TORNAR UM HOMEM DE SUCESSO. EM VEZ DISSO, TORNA-SE UM HOMEM DE VALOR." - ALBERT EINSTEIN

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

OS 5 NÍVEIS DA LIDERANÇA.

 

“Os 5 Níveis da Liderança”:

Nível 1 – posição. Baseia-se nos direitos. Seguido pelo cargo. A posição é o nível de liderança mais baixo; é nível de entrada. A única influência que o líder posicional tem é a que vem com o título do cargo de trabalho. As pessoas seguem porque têm de seguir. A liderança posicional baseia-se nos direitos ganhos pela posição e título. Não há nada de errado em ter uma posição de liderança. Mas tudo está errado em usar a posição para fazer as pessoas seguirem você. A posição é substituta ineficiente para a influência.

Pessoas que chegam apenas ao nível 1 podem ser chefes, mas nunca são líderes. Têm subordinados, não membros de equipe. Contam com regras, regulamentos, políticas e organogramas para controlar seus subordinados. As pessoas o seguem apenas dentro dos limites declarados da autoridade. E as pessoas farão apenas o que lhes é exigido. Quando os líderes posicionais pedem um esforço ou tempo extra, raramente são atendidos. Líderes posicionais geralmente têm dificuldade em trabalhar com voluntários, pessoas mais jovens e pessoas de alto nível de escolaridade.

Por quê? Porque líderes posicionais não têm influência, e esse tipo de pessoa tende a ser mais independente. A posição é o único nível que não requer habilidade e esforço para alcançar. Qualquer pessoa pode ser nomeada para uma posição. 

Nível 2 – permissãoBaseia-se no relacionamento. Seguido por gostar de você, pelo carisma. O famoso gente boa. O nível 2 baseia-se inteiramente em relações. No nível da permissão, as pessoas seguem porque querem. Quando você gosta das pessoas e as trata como indivíduos que têm valor, você começa a desenvolver influência sobre elas. Você desenvolve confiança. 

O ambiente torna-se muito mais positivo, quer seja em casa, no trabalho, no lazer ou no voluntariado. A pauta para os líderes no nível 2 não é manter a posição. É conhecer as pessoas e imaginar como dar-se bem com elas. Líderes descobrem quem é sua gente. Seguidores descobrem quem são seus líderes. As pessoas constroem relações sólidas e duradouras. Você pode gostar das pessoas sem liderá-las, mas não pode liderar pessoas sem gostar delas. É do que trata o nível 2.

Nível 3 – produção. Baseia-se no resultado. Seguido pelo resultado. Um dos perigos de chegar ao nível da permissão é que o líder pode ser tentado a parar por aí. Mas bons líderes não apenas criam um ambiente agradável de trabalho. Fazem as coisas acontecerem! É por isso que devem subir para o nível 3, o qual está baseado em resultados. No nível da produção, os líderes ganham influência e credibilidade, e as pessoas passam a segui-los por causa do que eles fazem para a empresa.

Muitas coisas positivas começam a acontecer quando os líderes chegam ao nível 3. O trabalho é feito, a moral melhora, o lucro sobe, a rotatividade de pessoal diminui e os objetivos são alcançados. É também no nível 3 que o impulso entra em operação. Liderar e influenciar pessoas torna-se divertido neste nível.

Sabemos que o sucesso e produtividade resolvem muitos problemas. Como disse Joe Namath, o lendário zagueiro de futebol americano: “Quando você está ganhando, nada dói”. No nível 3, os líderes tornam-se agentes de mudança. Podem resolver problemas difíceis e enfrentar questões espinhosas. Podem tomar as decisões difíceis que farão a diferença. Podem levar seus liderados a outro nível de eficácia.

Nível 4 – desenvolvimento.  Baseia-se em desenvolvimento. Seguido por levar as pessoas a um outro nível, um outro patamar. Forma pessoas pessoalmente e profissionalmente. Líderes tornam-se grandes, não por causa do poder, mas por causa da habilidade em capacitar as pessoas. É o que os líderes de nível 4 fazem. Usam a posição, relações e produtividade para investir em seus seguidores e desenvolvê-los até que esses seguidores se tornem líderes por conta própria. O resultado é reprodução. Líderes de nível 4 reproduzem-se.

A produção pode vencer jogos, mas o desenvolvimento de pessoas vence campeonatos. Duas coisas sempre acontecem no nível 4.

Em primeiro lugar, o trabalho em equipe atinge um nível muito alto. Por quê? Porque o alto investimento em pessoas aprofunda as relações, ajuda as pessoas a conhecerem-se melhor e reforça a lealdade.

Em segundo lugar, o desempenho aumenta. Por quê? Porque existem mais líderes na equipe, e eles ajudam a melhorar o desempenho de todos.

Líderes de nível 4 mudam a vida das pessoas que eles lideram. Por conseguinte, os liderados os seguem por causa do que os seus líderes fazem para eles pessoalmente. E suas relações são muitas vezes duradouras.

 Nível 5 – Legado. Baseia-se no talento e respeito. Seguido por ser uma referência, por deixar um legado. O nível de liderança mais alto e mais difícil é o pináculo. Ainda que a maioria das pessoas aprenda a subir os níveis 1 ao 4, o nível 5 exige não só esforço, habilidade e intencionalidade, mas também elevado nível de talento. Apenas os líderes naturalmente talentosos chegam a esse nível mais elevado.

O que fazem os líderes de nível 5? Desenvolvem pessoas para tornarem-se líderes de nível 4. Se as pessoas são respeitosas, agradáveis e produtivas, podem estabelecer um grau de influência sobre os outros e ganhar seguidores com relativa facilidade. Desenvolver seguidores para liderarem por conta própria é difícil. Muitos líderes não conseguem, porque exige muito mais trabalho do que meramente liderar seguidores.

No entanto, desenvolver líderes ao ponto em que possam e queiram desenvolver outros líderes é a tarefa de liderança mais difícil para a maioria. Mas estes são os benefícios: líderes de nível 5 desenvolvem empresas de nível 5. Criam oportunidades que outros líderes não criam. Geram legados no que fazem. As pessoas os seguem por causa de quem são e do que representam. Em outras palavras, essa liderança ganha uma reputação positiva. Por conseguinte, líderes de nível 5 muitas vezes transcendem sua posição, sua empresa e, por vezes, seu ramo de atividades.

Você dá mais para subir a níveis mais elevados de liderança, mas também recebe mais. Como líder, o retorno sobre o investimento aumenta a cada nível. Um dos meus dizeres prediletos é: “Se você acha que está liderando, mas ninguém o está seguindo, então você está dando apenas um passeio a pé”. Esse pensamento capta a verdadeira natureza da liderança e também expressa o insight mais importante sobre os 5 níveis da liderança.

Como disse C. W. Perry, líder quacre: “Liderança é acolher as pessoas onde elas estão para levá-las para algum lugar”. É disso que trata os 5 níveis da liderança. 

Em qual nível de liderança você acredita que está? 

Nível 1 ( ).

Nível 2 ( ).

Nível 3 ( ).

Nível 4 ( ).

Nível 5 ( ).

sexta-feira, 30 de abril de 2021

 

SEIS HÁBITOS DE PESSOAS PRÓSPERAS.


 

Bob Proctor

 

Introdução: Atributos chaves de pessoas prósperas. Como que elas realizam as coisas.

 

(1). Elas têm uma definida e mensurável meta financeira.  Sabem exatamente para que estão trabalhando. Elas têm uma boa razão. Tem que ter um alvo, tem que saber para onde está indo.

 

(2). Elas têm planos definidos de programação de estudo. Elas não estudam apenas periodicamente, mas elas têm uma definição programada de estudo, elas têm um tempo definido para dormir e tem um tempo definido para estudar.

 

(3). Elas estão continuamente, constantemente procurando uma nova fonte de renda. Estão procurando fonte de renda. Elas tem múltiplas fontes de renda.

 

(4). Elas se cercam de pessoas de sucesso. Elas não se misturam com pessoas que não vão a lugar nenhum. Elas se cercam de pessoas com mentalidade e perfil de sucesso. Pessoas bem-sucedidas. Pessoas com melhores atitudes.

 

(5). Elas escutam. Ouvi com ouvidos, e escuta com as emoções. Tem que se permitir de escutar com as emoções. Escutar com muito cuidado.

 

(6). Elas esperam ser prósperas. Elas realmente esperam ganhar, não faz planos para perder. Elas não têm um plano opcional. Não há um choque quando a prosperidade acontece, elas esperam a prosperidade.

 

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 5. A PROSPERIDADE É RESULTADO DE GESTÃO (ADMINISTRAÇÃO).


O homem e a gestão: 


O homem desde o início da criação, nos primórdios da história, aparece como um gestor – (Gn2.15). Sabemos, temos plena consciência que, a terra e tudo que nela há é do Senhor – (Sl24.1), Deus deu aos homens para gerenciar. O homem é um mordomo de Deus na terra – (1Cor4.1). E pode ser fiel ou infiel. Mas é bom que se lembre, um dia teremos de prestar conta da nossa mordomia diante de Deus – (Lc16.1). 


Administração na família:


  Orçamento Doméstico é o planejamento do uso do dinheiro durante determinado período, a fim de se evitar gastos desnecessários e/ou o endividamento.


Cuidar do orçamento familiar pode ser o primeiro passo para se conseguir poupar e obter alguma coisa desejada. É um meio de cortar os gastos supérfluos ou verificar se os gastos estão ocorrendo de forma normal.


Como obter algo desejado, ou algo que você deseja? 

https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/files/artigos/16/quadro.jpg

Tipos de despesas:

 

Antes de elaborar um orçamento, o consumidor deve conhecer como se classificam suas despesas. De modo geral, as despesas são classificadas como fixas, flexíveis e diárias.


  1. Fixas: São aquelas regularmente pagas e previstas de modo permanente no orçamento. Ex: aluguel, luz, água.

  2. Flexíveis: Variam de mês para mês, incluindo-se as emergenciais ou imprevistas. Ex: vestuário, lazer, doença.

  3. Diárias: Como diz o nome, são aquelas realizadas todos os dias. Ex: transporte,  lanche.



https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/files/artigos/16/tabela.jpg


O casal e suas finanças:


Qual é o perfil de vocês?

  1. Poupadores – sabem que é importante guardar.

  2. Gastadores – para estes a vida é medida pela largura e não pelo comprimento.

  3. Descontrolados – não sabem quanto dinheiro entra e nem percebem quando sai da conta.

  4. Desligados – gastam menos do que ganham, mas não sabem exatamente quanto. 

  5. Financistas – são rigorosos com o controle de gastos, com propósito de economizar.


O perigo do consumismo:

 

A principal razão que tem conduzido famílias à instabilidade financeira é o consumismo - (Ageu 1.6).

   

Aspectos que promovem o consumismo:


Consumismo e suas razões:

  1. Aumento significativo dos bens de consumo e serviços;

  2. A forte influência da mídia e seus comerciais;

  3. A influência da televisão, das novelas, dos filmes, da moda;

  4. O fácil acesso ao crédito, etc. 


       Atitudes que um casal
não deve tomar:

  1. Contas separadas.

  2. Atitude de comandante. 

  3. Comprar o amor do parceiro. 

  4. Economias, a ponto de perder o equilíbrio e ser “Pão Duro”. 

  5. Deixar que um pague isto, você pague aquilo. 

  6. Deixar o dinheiro, ser o Deus do lar. 


Como ter saúde financeira:

  1. Levantamento renda mensal 

  2. Quem vai ter o comando da renda 

  3. Estabelecer aonde chegar 

  4. Disposto abrir de mão de algumas coisas 


Passos para que tenham as finanças organizadas e saudáveis:

  1. Tenha um Orçamento

  2. Estabelecendo metas 

  3. Independência Financeira – futuro garantido 

  4. Livrando-se das pedras do caminho

  5. Onde economizar 


Com estes pequenos conselhos e orientações colocados em prática na sua vida, já perceberá um avanço significativo em sua vida financeira.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

4. A PROSPERIDADE É "FRUTO E RESULTADO DE MUITO TRABALHO".


 

Origem da palavra trabalho:

 

A palavra trabalho vem do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”.

Tripalium era o nome de um instrumento de tortura constituído de três estacas de madeira bastante afiadas e que era comum em tempos remotos na região europeia.

 Desse modo, originalmente, "trabalhar" significava “ser torturado”.

 No sentido original, os escravos e os pobres que não podiam pagar os impostos eram os que sofriam as torturas no tripalium. Assim, quem "trabalhava", naquele tempo, eram as pessoas destituídas de posses.

 A idéia de trabalhar como ser torturado passou a dar entendimento não só ao fato de tortura em si, mas também, por extensão, às atividades físicas produtivas realizadas pelos trabalhadores em geral: camponeses, artesãos, agricultores, pedreiros etc.

 A partir do latim, o termo passou para o francês travailler, que significa “sentir dor” ou “sofrer”. Com o passar do tempo, o sentido da palavra passou a significar “fazer uma atividade exaustiva” ou “fazer uma atividade difícil, dura”.

Só no século XIV começou a ter o sentido genérico que hoje lhe atribuímos, qual seja, o de "aplicação das forças e faculdades (talentos, habilidades) humanas para alcançar um determinado fim".

 Com a especialização das atividades humanas, imposta pela evolução cultural (especialmente a Revolução Industrial) da humanidade, a palavra trabalho tem hoje uma série de diferentes significados, de tal modo que o verbete, no Dicionário do "Aurélio", lhe dedica vinte acepções básicas e diversas expressões idiomáticas.

 

O trabalho e a qualidade de vida.

 

Se o tema “qualidade de vida” já é complexo por si só, sua magnitude e dificuldade tornam-se ainda maiores quando relacionados ao trabalho.

Nossa sociedade ainda é uma sociedade do trabalho.  A jornada de 40 horas semanais ainda é um padrão, pelo menos no Brasil. Há empregos e profissões os mais diversos. Por trás de cada trabalhador há uma pessoa, com personalidade, com sua família, com sua visão do mundo e com sua forma de relacionar-se.

Estar empregado tem a ver com a consciência de pertença social do individuo: promove seu status, independente do tipo de emprego que possuir. Ao contrario, se o individuo estiver desempregado será considerado socialmente como improdutivo, um coitado, um incapaz, um sem sorte na vida. Dessa forma, o emprego é um determinante fundamental de auto-estima.

 

         Quem trabalha alcança:

1.     Realização social – aquisição de bens materiais

2.     Realização psicológica – auto realização pessoal

3.     Realização profissional – oportunidade de mostrar seu talento

 

         Estar trabalhando já é, em si, terapêutico, como já sabemos. A desocupação leva ao tédio, a insastifação consigo próprio, a diminuição da auto-estima, alem de trazer problemas psicológicos. Freqüentemente notamos que as pessoas que se aposentam ou deixam de trabalhar ficam deprimidas, insatisfeitas e ate neuróticas.

Mesmo quem se aposenta deve se dedicar a alguma atividade, desde que tenham condições para isso. O trabalho não pode ser apenas um momento de ganhar dinheiro para usá-lo com prazer; ele pode ser “um prazer” em si. Só assim será uma fonte de qualidade de vida para você.

 

Algumas dicas para melhorar sua condição de trabalho:

 

         Todos os conselhos são gerais e inespecíficos. Por isso, vamos passar agora do geral para o particular. Vamos dar sugestões para você utilizar no seu dia a dia.

 

1.     Adote a lei da compensação – se trabalhou durante oito horas árduas, procure ficar pelo menos duas horas sem fazer absolutamente nada, ouvindo musica, relaxando, brincando com filhos, praticando esportes, para compensar o cansaço físico e mental. Se trabalhou no meio de muita gente, procure passar um tempo sozinho; se trabalhou num ambiente muito barulhento, procure ficar algum tempo em completo silêncio.

2.     Procure ser organizado – saiba sempre onde estão as coisas de que necessita sem ter de ficar procurando, evite ficar pedindo as coisas aos outros o tempo todo, procure uma cadeira bem confortável com uma boa altura da mesa, use agenda e não agende mais coisas do que é capaz de fazer.

3.     Coloque coisas que lhe lembrem felicidade e bem estar sobre sua mesa (assim saberá sempre por que se empenhar): retratos da família, objetos de estima, flores e etc...

4.     Trabalhe, se puder, com musica ambiente relaxante; isso evitará uma parte de seu estresse.

5.     Não queira fazer tudo num dia só e nem fique desesperado porque não conseguiu fazer tudo o que planejava. Procure ser menos severo consigo mesmo, aceite suas limitações sem desacreditar de seu potencial.

6.     Estabeleça prioridades para não se afundar nos compromissos e acabar não cumprindo nenhum deles, mas tente cumprir os compromissos agendados até o fim.

7.     Tente manter o seu humor o melhor possível - mas não seja bem humorado por obrigação, porque não conseguirá enganar ninguém

8.     Quando estiver com algum problema pessoal, não fique com ele para si; sempre haverá um amigo confiável a quem possa contá-lo e pedir ajuda; Se precisar ir ao medico, ou psicólogo, não tenha duvida em pedir licença do trabalho, mesmo que isso implique perda econômica, faca disso algo mais importante do que o dinheiro.

9.     Procure refletir sobre o que você faz – Ao final de cada dia, avalie seu desempenho, veja se esta sendo criativo se deu o melhor de si, o que o esta impedindo de produzir mais ou de ser mais feliz no trabalho. 

10.                       Não tenha medo – medo paralisa as pessoas. Tenha coragem de dizer o que sente, o que esta errado e também o que está bom. Saiba reclamar e agradecer. Saiba ser autentico, descubra qual é o seu diferencial de autenticidade e o que você sabe fazer melhor do que os outros. Sempre há alguma coisa que fazemos melhor do que outras pessoas.

11.                       Não trabalhe acima da sua capacidade – lembre-se de que a medicina do trabalho estabelece uma jornada de 44 horas semanais como limite a saúde do trabalhador.

 

A prosperidade tem como fonte o trabalho.

 

A necessidade de aborrecer a preguiça e amar o trabalho – (Provérbios 13.4). O autor sagrado Salomão, um dos homens mais sábio e ricos da terra, oferece-nos aqui um comentário sobre a preguiça, contrastada com a diligência (trabalho).

 

Vamos ver desgraça, vergonha versos felicidade e honra.

 

A desgraça e a vergonha dos preguiçosos.

O preguiçoso sonha com as riquezas, mas não tem coragem de seguir o seu sonho, e termina por nada conseguir, algumas vezes nem ao menos o suficiente para comer. O máximo que o preguiçoso pode fazer é trabalhar desejando ansiosamente coisas boas, mas não é capaz de traduzir esse desejo em ação e realidade.

Veja quão loucos e absurdos eles são; eles desejam os ganhos do diligente, mas não fazem os mesmos esforços que os diligentes; eles cobiçam tudo o que há para ser cobiçado, mas não desejam fazer nada do que deve ser feito; e, portanto, coisa nenhuma alcançam; “se alguém não quiser trabalhar, não coma também” disse Paulo - (2Ts3.10). O desejo do preguiçoso, que deveria ser o seu estímulo, se torna o seu tormento; o que deveria ocupá-lo, o deixa sempre desconfortável, e representa realmente um maior esforço para ele do que o trabalho viria a ser.

 

A felicidade e a honra dos trabalhadores.

Em contraste, do preguiçoso temos um homem que obtém o que deseja porque trabalha para isso. Ele fica satisfeito - (Pv11.23). Ele engorda com as suas riquezas. “Gordo, ele se torna rico; aumenta no número de coisas temporais que possui: ele adquire grande prosperidade”. Assim, por semelhante modo, acontece às questões materiais.

Os diligentes engordam; eles terão abundância, e desfrutarão dela confortavelmente, e ainda mais, por ser o fruto da sua diligência.

       Por esta razão afirmo, quem deseja a prosperidade, deve também desejar muito trabalhar.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PROSPERIDADE:

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3. A PROSPERIDADE É "FRUTO E RESULTADO DE OBJETIVOS RELEVANTES, PROPÓSITOS BEM DEFINIDOS". 

 

A pergunta que se deve fazer é esta: Para qual objetivo e propósito eu quero ter dinheiro? Para que eu quero ser prospero e bem resolvido financeiramente? A LEI DA INTENÇÃO. Falaremos agora sobre o poder da Intenção. Para que você deseja ter o dinheiro, quais as motivações pessoais da riqueza.  

Um princípio tem que ser observado na questão prosperidade é os propósitos, Deus (isto em tese a prosperidade que vem de Deus), não colocará dinheiro na mão de pessoas que não tem objetivos relevantes.  

Quando chegamos diante de Deus pedindo riquezas para que possamos sim ter uma vida bem resolvida, mas também para investir no reino, em orfanatos, asilos, casa de recuperação, assistência social, missões e muitas outras áreas que poderíamos observar aqui, aí assim podemos dizer que tenho e temos objetivos relevantes.  

O objetivo é de suma importância no caminho da prosperidade. Entendo que de uma forma explícita está era uma das coisas que o Senhor Jesus abordou no sermão da montanha falando sobre riquezas.  

 

         "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" - (Mt6.19-21).  

 

         Devemos levar em consideração a palavra "ajunteis", "tesouro", "terra", "céus". São palavras sentenciais no texto. O que seria ajunteis, será que Jesus estava sendo contra as economias pessoais que cada pode vir a ter? Será que Jesus é contra poupança, ter investimentos ou possivelmente ter dinheiro? São perguntas que possivelmente responderemos aqui.  

 

         Quero aqui aproveitar o ensejo e abordar um assunto muito contextua: DAR DINHEIRO NA IGREJA. 

 

Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem a intermediação institucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as pessoas contribuem financeiramente nas igrejas? 

 

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja. 

 

Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%, os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão apenas sob seus cuidados. 

 

Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira. 

 

Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, acreditam em uma instituição e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam. 

 

Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente. 

 

Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter. Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente. 

 

Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas, contribuir é adorar. 

 

“A comunicação é senhora das nossas emoções e sentimentos”. Bons sentimentos produzem boas realizações e maus sentimentos produzem más realizações.  Emoções positivas e emoções negativas para ser bem sucedido com o dinheiro.


Ademilson Gomes de Oliveira. 

Capítulo do Livro que será lançado, "o que é prosperidade?". 

CATANDUVA - SP.

NAIOTE PLACE.